Corpo Discente - Egressos

Christian Neri Lameira
TítuloEstudo Fitoquímico e Atividade Antimalárica de Carapichea ipeacuanha (BROT.) L. Anderson - (Rubiaceae)
Data da Defesa07/03/2023
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Banca

ExaminadorInstituiçãoAprovadoTipo
Giselle Maria RAchid VianaIECSimPresidente
José Luiz Fernandes VieiraUFPASimMembro
Jose Ricardo dos Santos VieiraUFPASimMembro
Luann Wendel Pereira de SenaUNIFESSPASimMembro
Sandro PercarioUFPASimMembro
Palavras-ChavesCarapichea ipecacuanha; Antimalárico; Plasmodium falciparum; Emetina
ResumoA malária é uma doença infecciosa causada por parasitos do gênero Plasmodium, ocorrendo, em 2021, 247 milhões de casos e com a morte de 619.000 pessoas. O parasito da adquiriu resistência a grande parte dos esquemas terapêuticos disponíveis. Logo, buscar a alternativas terapêuticas é urgente, sendo as plantas importantes fontes de fármacos antimaláricos. Carapichea ipecacuanha é utilizada na medicina tradicional para o tratamento da malária, estudos químicos levaram ao isolamento de alcaloides. O presente estudo avaliou se fatores inerentes ou não da planta interferiram na composição da espécie. Ainda, avaliou-se a possível atividade antiplasmodial de seus extratos. A quantificação dos alcaloides foi feita cromatografia líquida de alta eficiência. Na avaliação da atividade antimalárica in vitro utilizou-se o método do microteste, sendo considerado ativo a amostra com a concentração inibitória 50% (CI50) < 10µg/mL. A determinação da viabilidade celular foi realizada a partir do plaqueamento de eritrócitos humanos em meio RPMI-1640. A técnica de micronúcleos com bloqueio da citocinese foi utilizada para determinar a genotoxicidade. O docking molecular foi utilizado para determinar os possíveis alvos terapêuticos dos alcaloides, como também determinar o local de ação junto ao parasito. Determinou-se que, as condições ambientais não alteraram a composição química qualitativa das amostras, que as concentrações dos alcaloides sofrem interferência dos fatores analisados, que os extratos da espécie apresentaram atividade antiplasmodial e que os alcaloides emetina e cefalina demonstram ter possivelmente atividade gametocida.
AbstractMalaria is an infectious disease caused by parasites of the genus Plasmodium, occurring in 2021, 247 million cases and with the death of 619,000 people. The parasite has acquired resistance to most of the available therapeutic schemes. Therefore, seeking therapeutic alternatives is urgent, with plants being important sources of antimalarial drugs. Carapichea ipecacuanha is used in traditional medicine for the treatment of malaria, chemical studies have led to the isolation of alkaloids. The present study evaluated whether inherent factors of the plant interfered in the composition of the species. Furthermore, the possible antiplasmodial activity of its extracts was evaluated. The quantification of alkaloids was performed by high performance liquid chromatography. In the evaluation of in vitro antimalarial activity, the microtest assay was used, with a sample with an inhibitory concentration of 50% (IC50) < 10µg/mL being considered active. Cell viability was determined by plating human erythrocytes in RPMI-1640 medium. The cytokinesis-blocking micronucleus technique was used to determine genotoxicity. Molecular docking was used to determine the possible therapeutic targets of the alkaloids, as well as to determine the site of action on the parasite. It was determined that the environmental conditions did not alter the qualitative chemical omposition of the samples, that the concentrations of alkaloids suffer interference from the analyzed factors, that the extracts of the species showed antiplasmodial activity and that the alkaloids emetine and cephaeline demonstrate possibly gametocidal activity.
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