Título | RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS E BIOLÓGICAS EM Eucalyptus DEMONSTRAM O POTENCIAL DO FUNGO ENTOMOPATOGÊNICO Beauveria bassiana COMO PROMOTOR DE RESISTÊNCIA CONTRA A MICRO-VESPA-DA-GALHA Leptocybe invasa |
Data da Defesa | 23/12/2023 |
Download | Em sigilo |
Banca
Examinador | Instituição | Aprovado | Tipo |
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Dr. Althieris de Souza Saraiva | IFTO | Sim | Membro | Dra. Poliana Silvestre Pereira | UFT | Sim | Membro | Dr. Marcelo Mendes Pedroza | IFTO | Sim | Membro | Dr. Raphael Sanzio Pimenta | UFT | Sim | Membro | Dr. Renato de Almeida Sarmento | UFT | Sim | Presidente |
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Palavras-Chaves | Praga florestal; ecologia funcional; ecofisiologia; fungo endofítico |
Resumo | O setor florestal sofreu com os impactos negativos do surgimento da vespa-da-galha-do- eucalipto (Leptocybe invasa Fisher & La Salle; Hymenoptera: Eulophidae). Mudas em fase de viveiros e plantações jovens em toda a América do Sul, África, Ásia, Oriente Médio e Mediterrâneo registraram graves perdas na última década. O presente estudo analisou o potencial do fungo endofítico B. bassiana como estratégia de controle biológico de L. invasa. Os experimentos foram conduzidos na estação experimental de pesquisa da UFT, Gurupi- Tocantins. As mudas foram produzidas a partir de clonagem de matrizes híbridas suscetíveis a
L. invasa. A cepa do fungo B. bassiana utilizada foi proveniente de coleção micológica do Laboratório de Simbioses Insetos e Microrganismos da UFT- Campus Gurupi. As vespas recém emergidas foram obtidas da criação mantida no viveiro do laboratório de Fitossanidade - Ecologia Aplicada e Funcional da UFT- Campus Gurupi. No experimento 1 foram avaliadas as respostas morfofisiológicas de clone de Eucalyptus inoculados com fungo B. bassiana e sob infestação por L. invasa. Foram dois tratamentos: plantas inoculadas com fungo B. bassiana e o grupo controle sem o fungo em oito repetições. Avaliações de incremento em diâmetro do caule; altura de plantas; número de folhas, número de ramos foram realizadas aos 15, 30, 45, 64, 79, 93 e 109 dias após a inoculação (DAI) com B. bassiana e simultaneamente infestados com L. invasa a partir dos 30 DAI. Os parâmetros fisiológicos de trocas gasosas analisados foram: assimilação líquida de CO2 (A), condutância estomática (gs), carbono intercelular (Ci) e transpiração (E) e os índices de clorofila a; clorofila b e clorofila total aos 1, 15, 30, 32, 45, 60, 75 e 90 dias após infestação por L. invasa. O experimento 2 avaliou as respostas de infestação: número de plantas ovipositadas por L. invasa, parâmetros morfofisiológicos de estádios de desenvolvimento de galhas quantificando o estádio. Foi determinado também o número total de orifícios de emergência por tratamento e o número de galhas por planta aos 58 DAI. Os dados de incremento em comprimento, largura das galhas, trocas gasosas e estádio de desenvolvimento da galha foram avaliados aos 15, 45 e 90 DAI. O experimento 3 verificou a duração dos estádios de desenvolvimento (ovo, larva, pupa e pré-adulto) de L. invasa em plantas inoculadas com fungo B. bassiana. Foram então dissecadas e fotografadas seis galhas por tratamento por dia durante 14 dias consecutivos aos 21, 26, 35, 50, 70, 90, 110 e 120 dias de ciclo de vida do inseto. Os resultados apontam respostas de defesa sobre os estádios de desenvolvimento do inseto, principalmente na fase juvenil para plantas inoculadas com B. bassiana sob interação endofítica.
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Abstract | The forestry sector suffered a great impact due to the spread of the Eucalyptus gall wasp (Leptocybe invasa Fisher & La Salle; Hymenoptera: Eulophidae). Seedlings in nurseries and young plantations throughout South America, Africa, Asia, the Middle East, and the Mediterranean are already recording serious losses. The present study aimed to analyze the potential of the endophytic fungus B. bassiana with the tactic of biological control of L. invasa. The experiments were carried out at the experimental research station at UFT, Gurupi-Tocantins. The seedlings were produced by cloning hybrid matrices susceptible to L. invasa. The strain of the fungus B. bassiana used came from the mycological collection of the Laboratory of Insect- Microorganism Symbiosis at UFT/ Campus de Gurupi. The newly emerged wasps were obtained from the creation kept in the nursery of the Plant Health Laboratory - Applied and Functional Ecology at UFT- Campus Gurupi. In experiment 1, the morphophysiological responses of Eucalyptus clones inoculated with the fungus B. bassiana and infested by L. invasa were evaluated. There were two treatments: plants inoculated with the fungus B. bassiana and the Control group without the fungus in eight replications. The evaluations of increment: in diameter of the stem; of height of plants; number of leaves, number of branches were carried out at 15, 30, 45, 64, 79, 93 and 109 days after inoculation (DAI) with B. bassiana and simultaneously infested with L. invasa from 30 DAI. The physiological parameters of gas exchange analyzed were: net CO2 assimilation (A), stomatal conductance (gs), intercellular carbon (Ci) and transpiration (E) and the Falker index of chlorophyll a; chlorophyll b and total chlorophyll at 1, 15, 30, 32, 45, 60, 75 and 90 DAI. Experiment 2 evaluated the infestation responses: number of plants oviposited by L. invasa; morpho-physiological parameters of galls development stages by quantifying the stage (E1= morronized ring, E2= suberified scar, E3-greenish galls and E4 =reddish galls). The total number of emergence orifice per treatment was also determined. the number of galls per plant at 58 DAI. were obtained at 45 DAI. The data of increment in length; width of the galls; gas exchange and stage of galls development were evaluated at 34, 51, 58, 65, 72, 82, 96, 105 and 114 DAI. Experiment 3 verified the duration of developmental stages (egg; small larva; mature larva, pulp and preadult) of L. invasa on plants inoculated with B. bassiana fungus. Six galls per treatment were then dissected and photographed per day for 14 days and at 21, 26, 35, 50, 70, 90, 110 and 120 days of the insect life cycle. The results indicate defense responses during the stages of development of the insect, especially in the juvenile phase for plants inoculated with
B. bassiana under endophytic interaction.
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