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Professora da Rede Bionorte, Carolina Doria é reconhecida como uma das Mulheres que Inspiram a Ictiologia Brasileira
A comunidade científica celebra uma conquista notável com a indicação da professora Carolina Rodrigues da Costa Doria, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como uma das mulheres que inspiram a Ictiologia no Brasil. A pesquisa foi detalhada por meio de um Levantamento Histórico de Mulheres na Ictiologia Brasileira, feita por seis pesquisadores/organizadoras. O livro é “Ictiólogas – Mulheres que inspiram na Ictiologia Brasileira”.
Graduada em Ciências Biológicas, Mestre em Ecologia de Ambientes Aquáticos e Doutora em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, Carolina Doria tem se destacado por sua significativa contribuição ao estudo e à gestão dos recursos pesqueiros na Amazônia. Ela é professora da Rede Bionorte.
Com uma trajetória de 20 anos de dedicação à pesquisa, a professora Carolina atua em diversas áreas, incluindo ictiologia, gestão pesqueira, gestão comunitária dos recursos naturais, impacto das barragens, governança e resiliência dos sistemas socioecológicos na Amazônia, com um enfoque especial na bacia do rio Madeira. Sua paixão pela ictiologia começou na infância, nutrida por uma curiosidade natural pelos peixes - especialmente pela Dourada, uma espécie que atravessa a Amazônia para garantir sua sobrevivência.
Entre suas inúmeras realizações, destaca-se a criação da Coleção Ictiológica da UNIR, um acervo de peixes que se tornou uma referência para estudos científicos e gestão pesqueira. A professora Carolina tem sido uma ponte essencial entre a academia e o setor pesqueiro, promovendo iniciativas que aproximam esses dois mundos e fornecendo informações científicas de qualidade para subsidiar a gestão sustentável dos recursos aquáticos.
Em 1996, Carolina Doria coordenou a equipe de levantamento da ictiofauna do estado de Rondônia, consolidando-se como uma referência na área. Ela também liderou o Diagnóstico da Ictiofauna do Rio Madeira e o Programa de Monitoramento e Conservação da Ictiofauna, além de coordenar o Laboratório de Ictiologia e Pesca da UNIR. Seu trabalho tem sido fundamental para a compreensão e conservação da biodiversidade aquática na Amazônia.
Reconhecendo o desafio de ser mulher e pesquisadora no Brasil, Carolina Doria continua a inspirar futuras gerações de cientistas, relacionando a excelência científica e promovendo mudanças significativas na sociedade. Sua trajetória é um exemplo de dedicação, resiliência e paixão pela ciência, consolidando-se como uma verdadeira inspiração para a ictiologia brasileira.
REDE BIONORTE
A Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte) é uma iniciativa que visa fomentar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação nas áreas de biodiversidade e biotecnologia na região da Amazônia Legal. Instituída com o objetivo de integrar esforços de diferentes instituições de ensino e pesquisa, a Rede Bionorte busca promover a utilização sustentável dos recursos naturais e a conservação da rica biodiversidade da Amazônia.
A Bionorte congrega Instituições da Amazônia Legal, com o intuito de acelerar a formação de recursos humanos e de integrar competências para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação. A rede foi instituída por Portaria MCT nº 901, de 04.12.2008 do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Data: 05/07/2024