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Doutorado sanduíche na Espanha amplia horizontes de pesquisador da Rede BIONORTE
O intercâmbio de conhecimentos científicos entre instituições nacionais e internacionais tem se mostrado fundamental para o fortalecimento da formação acadêmica e para a produção de soluções inovadoras.
Entre os brasileiros que buscam ampliar seus horizontes acadêmicos e profissionais, está Igor Georgios Fotopoulos, professor do Magistério Superior com 49 anos, servidor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e professor Adjunto IV do Departamento Acadêmico de Biologia (DABIO/UNIR).
Com formação em Ciências Biológicas, Igor Fotopoulos desenvolve estudos voltados para a biodiversidade, ecossistemas florestais e educação ambiental na Amazônia. Atualmente, realiza seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede BIONORTE (PPG-BIONORTE), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), sob orientação do Prof. Dr. Leandro Valle Ferreira.
O detalhe é que em 2024, Igor Fotopoulos vivenciou uma experiência acadêmica transformadora ao realizar um estágio técnico-científico na Universidade de Salamanca, na Espanha, popularmente conhecido como doutorado sanduíche. Durante o período de abril a novembro, ele esteve no Departamento de Biología Animal, Parasitología, Ecología, Edafología y Química Agrícola, sob a coorientação do Prof. Dr. Fernando Silla Cortés. A oportunidade surgiu graças ao vínculo com o PPG-BIONORTE e ao apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE).
Para Igor, o estágio técnico-científico representou uma oportunidade ímpar de trocar experiências e estabelecer parcerias internacionais. “As oportunidades de crescimento intelectual, proporcionadas pela pós-graduação, devem ser vivenciadas ao máximo, especialmente na busca por intercâmbios de informações e parcerias com pesquisadores nacionais e estrangeiros”, ressalta o professor.
Segundo ele, um dos maiores desafios enfrentados pelos estudantes de pós-graduação no Brasil é a obtenção de recursos para pesquisas e intercâmbios internacionais. O professor também destaca que é preciso incentivar os acadêmicos a expandirem seus horizontes e buscarem contatos com instituições estrangeiras, mesmo que inicialmente pareçam distantes ou difíceis de alcançar. Ele conta que a experiência na Universidade de Salamanca proporcionou um ambiente acadêmico de excelência e estimulou o desenvolvimento de parcerias para futuras publicações e projetos científicos. “A disponibilidade de auxílios estudantis e recursos para pesquisas científicas aumenta significativamente as chances de cursar doutorado no país e no exterior”, disse.
Com mais de 800 anos de história, a Universidade de Salamanca é referência na Europa e promove um ambiente de excelência acadêmica e cultural. Para Igor Fotopoulos, conhecer a estrutura da instituição e trocar conhecimentos com pesquisadores estrangeiros foi uma experiência enriquecedora e que deixou um legado positivo para sua trajetória acadêmica.
Ao compartilhar sua jornada, Igor espera motivar outros estudantes da Rede BIONORTE a se dedicarem à busca por intercâmbios internacionais, aproveitando ao máximo as oportunidades oferecidas por programas como o PDSE da CAPES. “A troca de conhecimentos fortalece não só a formação dos pesquisadores, mas também contribui para o desenvolvimento científico do Brasil”, conclui.
Data: 13/03/2025