Pesquisa orientada por aluna da Bionorte conquista prêmios e credenciais internacionais

A Rede Bionorte tem se consolidado como um espaço de formação de excelência para jovens pesquisadores da Amazônia. Um exemplo recente vem do Amapá, onde a doutoranda Natália Eduarda da Silva, do polo Amapá, orienta o projeto “Biopolímeros de Quitosana e Goma de Tapioca: Valorização de Resíduos Regionais para Alternativas ao Plástico”, que conquistou premiações importantes ao longo de setembro e abriu portas para credenciais internacionais.

O trabalho é desenvolvido por estudantes do 3º ano do curso técnico em Química — Anna Evellyn, Izabel Silva e Lanaya Santos — e vem ganhando visibilidade por sua proposta de inovação sustentável: o reaproveitamento de resíduos regionais, como cascas de camarão de feiras e restaurantes, combinados à goma de tapioca, para a produção de biopolímeros capazes de substituir plásticos convencionais.



Em setembro, a equipe conquistou o Prêmio Destaque em Cultura Marinha e Oceânica na Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), realizada entre os dias 8 e 12, além da credencial para participar da Muestra de Ciencia y Tecnología (MUCYTEC), que ocorrerá em Chiclayo, no Peru, em novembro de 2026. Ainda no mesmo mês, na Feira de Ciências e Engenharia do Estado do Amapá (FECEAP), realizada de 23 a 26, no Amapá Garden Shopping, o projeto foi premiado em 1º lugar na categoria Ciências Exatas e recebeu a credencial para a CATU, evento internacional que será realizado na Bahia, também em 2026.

Para a orientadora, os resultados são um reflexo do talento e da dedicação dos jovens, mas também da importância de fazer ciência conectada à realidade amazônica: “Esses reconhecimentos mostram que nossos estudantes têm potencial para dialogar com a ciência mundial, trazendo soluções inovadoras a partir da valorização de recursos locais. É a prova de que a Amazônia pode ser protagonista em sustentabilidade e tecnologia.”
Data: 03/10/2025
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