Discente do BIONORTE foi classificada entre os finalistas do Prêmio United Earth Amazonia Award.
Susane Rabelo, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia - REDE BIONORTE da UFPA é a representante do projeto ESG nomeado ao prêmio internacional “United Earth Amazônia Award” 2023, o novo legado ‘Nobel’ para a sustentabilidade, também conhecido por prêmio ‘Nobel’ verde.
A pesquisadora considera “uma grande honra representar o projeto intitulado por: “Terra Indígena Sororó (SE Pará, Brasil/Amazônia): estado de conservação do seu entorno (1985-2020) e biodiversidade associada a cultura alimentar da etnia Suruí-Aikewára" que foi indicado para a primeira edição do prêmio “Terra Unida Amazônia”, resultado de um processo de cocriação de pesquisa que consiste na sua tese de doutorado junto ao povo Suruí Aikewára, em virtude do seu enfrentamento as queimadas que ocorrem no entorno da Terra Indígena Sororó nos últimos 35 anos, associado a resistência destes indígenas na manutenção de sua cultura alimentar tradicional diretamente relacionada a conservação da biodiversidade e que utiliza a técnica ancestral do moquem” e, sobretudo aplicar o conhecimento desta pesquisa de doutorado ao Toró Gastronomia Sustentável, uma organização da sociedade civil da qual é cofundadora e que possui o propósito de contribuir para o fortalecimento de cocriação de conhecimento aplicado a um empreendedorismo que promova o desenvolvimento sustentável relacionado a práticas transparentes, justas e inclusivas por meio da reflexão e valorização da sociobiodiversidade amazônica, berçário de uma natureza geodiversa e singular do planeta Terra.
O objetivo deste prêmio é promover globalmente as melhores iniciativas ESG (sigla em inglês que significa responsabilidade ambiental, social e governança) da Amazônia e do Brasil com comprovada relevância e efetividade no suporte à sustentabilidade da floresta e de seus habitantes para o mundo. Assim como no Prêmio Nobel da Paz, as indicações de projetos não são abertas ao público, mas feitas por pessoas reconhecidamente comprometidas com a sustentabilidade da Amazônia e representativas dos vários setores sociais, desde órgãos públicos e academia, e líderes comunitários.
A pesquisa de doutorado é com base na construção participativa de esforços em prol da autonomia, visibilidade e protagonismo do povo Surui Aikewara pela conservação de sua terra indígena (demarcada em 26 mil hectares), um território insular, cujo entorno é impactado pelo fogo e, por sua vez o desmatamento. O povo Aikewára reconhece a importância de conservar os rios e igarapés que drenam a TI Sororó, necessários para que a floresta se mantenha viva e não apenas em pé, com uma natureza bio e geodiversa (berçário do alimento) digna para garantir a segurança e soberania alimentar deste povo. Alimento é Vida! E também preservar a produção sociocultural com suas práticas culturais tradicionais e ancestral, como exemplo a técnica do moqueio indígena - uma herança viva entre os Aikewara, legado indígena Tupinambá descrito pelos viajantes europeus entre os séculos XV e XVI. Cultura é vida!
O projeto ficou entre os ‘16 Finalistas Nomeados’ após uma minuciosa auditoria em cerca de 100 projetos indicados ao Prêmio Terra Unida Amazônia, Nobel verde ou da sustentabilidade, recebendo, portanto, uma certificação de reconhecimento ao prêmio inédito “United Earth Amazônia Award” de 2023 por sua relevância para a sustentabilidade da Amazônia, sob os aspectos ambientais, de responsabilidade social, e de governança, em alinhamento com os valores da United Earth de Ética e Paz.
A United Earth é uma organização internacional que reconhece e promove a liderança ambiental e a excelência humanitária em todo o mundo, a partir da concentração de esforços, recursos e programas globais em um desafio sem precedentes: unir as pessoas e nações da Terra para nosso futuro coletivo e sustentável. Presidida por Marcus Nobel, um descendente de Alfred Nobel (o criador do prêmio Nobel) e, assim como no prêmio Nobel da Paz, o prêmio Terra Unida está alinhado com a missão da família Nobel, baseado na união das pessoas e nações da terra em prol do bem viver e sustentabilidade planetária.
Susane Rabelo participou da cerimônia de certificação de reconhecimento do projeto ESG, uma celebração destinada para unir pessoas e gerações em torno do propósito da sustentabilidade, que ocorreu no Teatro Amazonas, em Manaus, no dia 27 de fevereiro de 2023.
Em Belém do Pará, no dia 8 de março de 2023, a pesquisadora participou da exposição de pôsteres científicos apresentando o Projeto ESG na I Conferência para uma Amazônia que Queremos do Painel Científico para a Amazônia (SPA) o Governo do Estado do Pará. A Conferência tem como objetivo promover o diálogo entre ilustres membros de diferentes setores da nossa sociedade, incluindo formuladores de políticas públicas, academia, membros da sociedade civil, setor privado, financeiro e representantes dos poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, para estimular o avanço da ciência e desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Esta conferência ofereceu um espaço de escuta e divulgação de propostas dos governos amazônicos, iniciativas da sociedade civil organizada e da comunidade científica para a conservação dos ecossistemas amazônicos, com sua imensa biodiversidade e desenvolvimento regional sustentável, e buscou receber sugestões de temas prioritários e ações que o Painel Científico para a Amazônia deveria considerar na construção de seu Plano Estratégico 2023-2025. O Painel Científico para a Amazônia, inspirado no Pacto de Letícia, assinado em setembro de 2019, é a primeira iniciativa científica de alto nível dedicada exclusivamente à Pan-Amazônia. O SPA, que conta atualmente com mais de 240 cientistas, é organizado sob os auspícios da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN), uma iniciativa global para as Nações Unidas.
A aluna é orientada pela Profa. Dra. Maria de Lourdes Pinheiro Ruivo (MPEG) e coorientada pela Profa. Dra. Flávia Cristina Araújo Lucas (UEPA), ambas pesquisadoras e docentes do PPG-BIONORTE/Pólo Pará, na área de Biodiversidade e Conservação.
A pesquisadora considera “uma grande honra representar o projeto intitulado por: “Terra Indígena Sororó (SE Pará, Brasil/Amazônia): estado de conservação do seu entorno (1985-2020) e biodiversidade associada a cultura alimentar da etnia Suruí-Aikewára" que foi indicado para a primeira edição do prêmio “Terra Unida Amazônia”, resultado de um processo de cocriação de pesquisa que consiste na sua tese de doutorado junto ao povo Suruí Aikewára, em virtude do seu enfrentamento as queimadas que ocorrem no entorno da Terra Indígena Sororó nos últimos 35 anos, associado a resistência destes indígenas na manutenção de sua cultura alimentar tradicional diretamente relacionada a conservação da biodiversidade e que utiliza a técnica ancestral do moquem” e, sobretudo aplicar o conhecimento desta pesquisa de doutorado ao Toró Gastronomia Sustentável, uma organização da sociedade civil da qual é cofundadora e que possui o propósito de contribuir para o fortalecimento de cocriação de conhecimento aplicado a um empreendedorismo que promova o desenvolvimento sustentável relacionado a práticas transparentes, justas e inclusivas por meio da reflexão e valorização da sociobiodiversidade amazônica, berçário de uma natureza geodiversa e singular do planeta Terra.
O objetivo deste prêmio é promover globalmente as melhores iniciativas ESG (sigla em inglês que significa responsabilidade ambiental, social e governança) da Amazônia e do Brasil com comprovada relevância e efetividade no suporte à sustentabilidade da floresta e de seus habitantes para o mundo. Assim como no Prêmio Nobel da Paz, as indicações de projetos não são abertas ao público, mas feitas por pessoas reconhecidamente comprometidas com a sustentabilidade da Amazônia e representativas dos vários setores sociais, desde órgãos públicos e academia, e líderes comunitários.
A pesquisa de doutorado é com base na construção participativa de esforços em prol da autonomia, visibilidade e protagonismo do povo Surui Aikewara pela conservação de sua terra indígena (demarcada em 26 mil hectares), um território insular, cujo entorno é impactado pelo fogo e, por sua vez o desmatamento. O povo Aikewára reconhece a importância de conservar os rios e igarapés que drenam a TI Sororó, necessários para que a floresta se mantenha viva e não apenas em pé, com uma natureza bio e geodiversa (berçário do alimento) digna para garantir a segurança e soberania alimentar deste povo. Alimento é Vida! E também preservar a produção sociocultural com suas práticas culturais tradicionais e ancestral, como exemplo a técnica do moqueio indígena - uma herança viva entre os Aikewara, legado indígena Tupinambá descrito pelos viajantes europeus entre os séculos XV e XVI. Cultura é vida!
O projeto ficou entre os ‘16 Finalistas Nomeados’ após uma minuciosa auditoria em cerca de 100 projetos indicados ao Prêmio Terra Unida Amazônia, Nobel verde ou da sustentabilidade, recebendo, portanto, uma certificação de reconhecimento ao prêmio inédito “United Earth Amazônia Award” de 2023 por sua relevância para a sustentabilidade da Amazônia, sob os aspectos ambientais, de responsabilidade social, e de governança, em alinhamento com os valores da United Earth de Ética e Paz.
A United Earth é uma organização internacional que reconhece e promove a liderança ambiental e a excelência humanitária em todo o mundo, a partir da concentração de esforços, recursos e programas globais em um desafio sem precedentes: unir as pessoas e nações da Terra para nosso futuro coletivo e sustentável. Presidida por Marcus Nobel, um descendente de Alfred Nobel (o criador do prêmio Nobel) e, assim como no prêmio Nobel da Paz, o prêmio Terra Unida está alinhado com a missão da família Nobel, baseado na união das pessoas e nações da terra em prol do bem viver e sustentabilidade planetária.
Susane Rabelo participou da cerimônia de certificação de reconhecimento do projeto ESG, uma celebração destinada para unir pessoas e gerações em torno do propósito da sustentabilidade, que ocorreu no Teatro Amazonas, em Manaus, no dia 27 de fevereiro de 2023.
Em Belém do Pará, no dia 8 de março de 2023, a pesquisadora participou da exposição de pôsteres científicos apresentando o Projeto ESG na I Conferência para uma Amazônia que Queremos do Painel Científico para a Amazônia (SPA) o Governo do Estado do Pará. A Conferência tem como objetivo promover o diálogo entre ilustres membros de diferentes setores da nossa sociedade, incluindo formuladores de políticas públicas, academia, membros da sociedade civil, setor privado, financeiro e representantes dos poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, para estimular o avanço da ciência e desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Esta conferência ofereceu um espaço de escuta e divulgação de propostas dos governos amazônicos, iniciativas da sociedade civil organizada e da comunidade científica para a conservação dos ecossistemas amazônicos, com sua imensa biodiversidade e desenvolvimento regional sustentável, e buscou receber sugestões de temas prioritários e ações que o Painel Científico para a Amazônia deveria considerar na construção de seu Plano Estratégico 2023-2025. O Painel Científico para a Amazônia, inspirado no Pacto de Letícia, assinado em setembro de 2019, é a primeira iniciativa científica de alto nível dedicada exclusivamente à Pan-Amazônia. O SPA, que conta atualmente com mais de 240 cientistas, é organizado sob os auspícios da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN), uma iniciativa global para as Nações Unidas.
A aluna é orientada pela Profa. Dra. Maria de Lourdes Pinheiro Ruivo (MPEG) e coorientada pela Profa. Dra. Flávia Cristina Araújo Lucas (UEPA), ambas pesquisadoras e docentes do PPG-BIONORTE/Pólo Pará, na área de Biodiversidade e Conservação.
Data: 29/03/2023
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